29 de dezembro de 2010

Vigie suas Palavras

  • O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tornara célebre. Dizia-se: João Batista ressurgiu dos mortos e por isso o poder de fazer milagres opera nele. .Uns afirmavam: É Elias! Diziam outros: É um profeta como qualquer outro. .Ouvindo isto, Herodes repetia: É João, a quem mandei decapitar. Ele ressuscitou! .Pois o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. 18.João tinha dito a Herodes: Não te é permitido ter a mulher de teu irmão. .Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém. .Pois Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente o ouvia. Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galiléia. .A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: Pede-me o que quiseres, e eu to darei. E jurou-lhe: Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja a metade do meu reino. Ela saiu e perguntou à sua mãe: Que hei de pedir? E a mãe respondeu: A cabeça de João Batista. Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista. O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar. .Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere, trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. .Ouvindo isto, os seus discípulos foram tomar o seu corpo e o depositaram num sepulcro”. (Mc 6,14-29)
  • Nesse evangelho, Marcos recorda o episódio da morte de João batista e como Herodes, cheio de remorso, pensava que Jesus fosse João redivivo. O cruel assassinato de João havia marcado para sempre o coração de Herodes, talvez por ter sido algo tão banal quanto injusto. De fato segundo Marcos, a única razão que obrigou o rei a liquidar João foram suas palavras precipitadas, ditas num momento de exaltação e descontrole. Um velho ditado diz que “ palavras de ei não volta atrás” e, se assim é verdadeiramente, Herodes havia se comprometido com suas palavras a realizar os caprichos de uma jovem dançarina; o astuto rei tornou-se prisioneiro da jovem cortesã por causa de suas palavras impensadas.
  • É preciso que aprendamos a vigiar nossas palavras, querido irmão. Palavras precipitadas, ditas em momentos de “sangue quente”, podem ser o começo de novos e maiores problemas. Palavras precipitadas, ditas em momentos de “sangue quente”, Podem ser o começo de novos ou maiores problemas. Peça ao Senhor que, no dia de hoje, o Espírito Santo seja um vigia à frente de seus lábios, para que eles não se tornem um laço para prendê-lo em situações de embaraço e perigo. Uma só palavra inspirada pelo Espírito tem mais poder para fazer o bem do que muitas palavras ditas debaixo da ira e do nevrosismo. É preciso saber a hora de falar e a hora de calar…
  • Oremos pedindo sabedoria para usar palavras abençoadas hoje:
  • Pai querido, aprendi hoje que palavras malditas são cadeias que me aprisionam a situações de perigo e de destruição. Perdoa-me, Senhor, por que devido à minha constante precipitação no julgar e no falar tenho sido injusto e impiedoso com tantas pessoas. Perdoa-me se me envolvi em contendas desnecessária pelo meu modo errado de me expressar. Pai, preciso do teu Espírito para discernir quando devo falar e quando devo calar. Preciso dele igualmente para saber como falar, a fim de alcançar com o amor o coração dos meus irmãos. Usa minhas palavras hoje como semente de benção, ó Senhor. Dá-me palavras cheias de paciência, prudência, perdão e bondade. Usa-me, Pai, como um arauto de boas-novas para vida dos meus irmãos, em nome de Jesus.
  • Fonte : Canção Nova

O Ministério da Palavra

Na conclusão da 46ª Semana Social dos católicos italianos, em Reggio Calabria, pareceram-nos particularmente atuais estes trechos retirados de um artigo escrito por Igino Giordani em 1959, para a revista Fides.
«A palavra e a nossa vida devem ser veículos da glória de Deus. Desta forma o cristão imita e, de certo modo, prolonga o Verbo encarnado, o qual coepit facere et docere: começou a fazer (atos) e a ensinar (palavras), e disse «Quem faz e ensina será considerado grande no reino dos céus» (cf. Mt 5,19).
(…) Na palavra de Deus encontram-se, como num sacrário, as três Pessoas da Trindade: o Pai que dá a lei, o Filho que a anuncia, o Paráclito que a inspira. (…).
A palavra de Deus, viático do Espírito Santo, não deve ser sepultada nas bibliotecas, principalmente se estas – como acontece – são concebidas como cemitérios de volumes; mas deve circular, «ide, e ensinai a todas as gentes» (Mt 28,19). Quando o sacerdote intima – Vão, a Missa terminou! – ordena que se leve fora, pelo mundo, o Evangelho com a vida cristã, de modo que durante o dia inteiro a existência seja um anúncio do Evangelho.
E então, o mistério da palavra torna-se o ministério da palavra.
Os papas, os santos, enviaram e exortaram sacerdotes, e hoje também leigos, a anunciar o Evangelho, mas advertindo sempre que a boa pregação vem de uma boa vida, e que a palavra age se confirmada pelo exemplo de quem fala.
O Evangelho é claro: sim, sim, não, não. Para observá-lo é preciso santidade. Quem, para vivê-lo, quer ter o pé em duas tábuas, o reforma: o deforma. E para anunciá-lo é preciso ter o antídoto do temor que é o amor, e aquela independência que é a redenção atuada.
«Nos nossos dias – lamentava-se santa Teresa de Ávila – a liberdade de linguagem não está mais na moda. De fato, os próprios pregadores procuram corromper os seus discursos, para não desagradar ninguém. Certamente devem ter boas intenções… no entanto, não são muitos aqueles que se convertem. Por que os discursos que fazem distanciam tão poucas almas dos vícios públicos? Porque aqueles que pregam têm por demais prudência urbana… e ao contrário, deveriam ter desprezo pela vida e nenhuma estima pela honra. Quando os apóstolos proclamavam a verdade e a defendiam, pela glória de Deus, perder ou ganhar era a mesma coisa para eles». O significado que a palavra tem para o homem é demonstrado pelo fato que os tiranos – ou seja, os desfrutadores e assassinos do homem – como primeiro ato suprimem a palavra e a constrangem a esquemas confeccionados pelos arquivistas. O cristão opõe, com o seu próprio martírio, uma rejeição: «a palavra de Deus não está acorrentada».
Para ensinar a Igreja precisa da palavra livre. As lutas que ela trava pela liberdade de pregação e de ensino, servem para limitar o super-poder de um totalitarismo que diviniza o Estado, isto é, os homens que regem o Estado.
Se todos devem anunciar Cristo, depois dos sacerdotes a missão é entregue especialmente aos mestres, aos jornalistas, aos escritores… hoje a técnica os aparelha com a imprensa, a rádio e a tela cinematográfica e televisiva.
Dizia Leão XIII: «Considero o jornal católico como uma missão perpétua». Por determinação ele se torna, de algum modo, partícipe da Igreja docente. De fato, muitos recebem a fé da carta estampada.
Foi afirmado por Ketteler que São Paulo, hoje, seria um jornalista. Se os jornalistas o soubessem se compenetrariam da missão que lhes foi confiada: ser portadores da verdade e da bondade, e portanto, do verbo de Deus».
I.Giordani, “O mistério (e o ministério) da palavra”, Fides, julho-agosto 1959.

O ápice do Amor

Jesus, por volta das três horas, grita em voz forte:
‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’ (Mt 27,46).
É o ápice de suas dores,
é a sua paixão interior.
É o drama de um Deus que grita:
“Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonaste?”
Infinito mistério, dor abissal
que Jesus experimentou como homem.
Dá a medida do seu amor pelos homens.
Quis assumir sobre si a separação
que os mantinha distantes do Pai e entre eles.
E a preencheu.
Qualquer dor do homem
está sintetizada
nesta particular dor de Jesus.
Não é semelhante a Ele o angustiado, o solitário, o árido,
o desiludido, o fracassado, o fraco?
Não é imagem dele cada divisão dolorosa
entre os membros de uma mesma família?
Amando-o, o cristão encontra motivo e força para não fugir
do sofrimento, do mal, da divisão,
mas para aceitá-las e oferecer um remédio.
Jesus Abandonado é a chave da unidade.

Festejando a Alegria do encontro

«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado» (Lc 15,32).
Esta frase se encontra no final da chamada parábola do filho pródigo - que certamente você conhece - e quer revelar-nos a grandeza da misericórdia de Deus. Ela conclui todo um capítulo do Evangelho de Lucas, no qual Jesus narra outras duas parábolas para ilustrar o mesmo assunto.
Lembra-se do episódio da ovelha desgarrada, em que o dono do rebanho procura aquela que se perdera, deixando as outras noventa e nove no deserto?
Lembra-se também da história da dracma perdida e da alegria da mulher que, após encontrá-la, chama as amigas e as vizinhas para se alegrarem com ela?
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Estas palavras são um convite que Deus dirige a você, e a todos os cristãos, para rejubilar-se com ele, para festejar e participar da sua alegria pela volta do homem pecador que antes estava perdido e depois foi encontrado. E, na parábola, são estas as palavras dirigidas pelo pai ao filho mais velho que havia compartilhado toda a sua vida mas que, após um dia de trabalho duro, se recusa a entrar em casa, onde se festeja a volta de seu irmão.
O pai vai ao encontro do filho fiel - assim como foi ao encontro do filho perdido - e procura convencê-lo. Mas é evidente o contraste entre os sentimentos do pai e os sentimentos do filho mais velho: de um lado o pai, com seu amor sem limites e com sua grande alegria, da qual gostaria que todos participassem; do outro lado o filho, cheio de desprezo e de ciúmes de seu irmão, que ele não reconhece mais como irmão. Com efeito, falando dele, diz: “Este teu filho, que devorou teus bens”.
O amor e a alegria do pai pelo filho que voltou evidenciam ainda mais o rancor do outro, rancor que indica um relacionamento frio - diríamos até falso - com o próprio pai. A este filho importa o trabalho, o cumprimento do seu dever; mas ele não ama o pai como um verdadeiro filho. Ao contrário, mais parece que lhe obedece como a um patrão.
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Com estas palavras Jesus denuncia um perigo em que também você pode incorrer: viver apenas para ser uma “pessoa de bem”, baseando sua vida na busca da perfeição e criticando os irmãos “menos perfeitos” que você. Na verdade, se você estiver “apegado” à perfeição, construirá o seu ego, ficará cheio de si mesmo, cheio de admiração pela própria pessoa. Será como o filho que permaneceu em casa, e que enumera ao pai os seus méritos: “Há tantos anos que eu te sirvo e jamais transgredi um só dos teus mandamentos”.
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Com estas palavras, Jesus censura aquela atitude segundo a qual a relação com Deus estaria fundamentada apenas na observância dos mandamentos, porque essa observância não é suficiente. Disso também a tradição judaica está bem consciente.
Nesta parábola Jesus põe em evidência o Amor divino, mostrando como Deus, que é Amor, dá o primeiro passo em direção ao homem sem levar em consideração se ele merece ou não; Deus quer que o homem se abra a ele para poder estabelecer uma autêntica comunhão de vida. Naturalmente, como você pode entender, o maior obstáculo diante de Deus-Amor é justamente a vida daqueles que acumulam ações, obras, enquanto Deus quer simplesmente o seu coração.
“Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado”.
Com estas palavras, Jesus convida você a ter, diante do homem pecador, o mesmo amor sem limites que o Pai tem para com ele. Jesus o convida a não julgar segundo a sua própria medida o amor que o Pai tem para com qualquer pessoa. Convidando o filho mais velho a compartilhar a sua alegria pelo filho encontrado, o Pai pede também a você uma mudança de mentalidade: na prática, você deve acolher como irmãos e irmãs também aqueles homens e mulheres pelos quais nutriria apenas sentimentos de desprezo e de superioridade. Isto provocará em você uma verdadeira conversão, porque o purifica da sua convicção de ser “mais perfeito”, evita que você caia na intolerância religiosa e o faz acolher como puro dom do amor de Deus a salvação que Jesus lhe proporcionou.

Papa ensina sete armas espirituais na luta contra o mal

O Santo Padre dedicou a Catequese desta quarta-feira, 29 - última de 2010 - à figura de Santa Catarina de Bolonha, seguindo o ciclo de reflexões sobre grandes mulheres da Idade Média.

O Papa citou o tratado autobiográfico e didático escrito pela santa italiana - As sete armas espirituais -, que oferece ensinamentos "de grande sabedoria e profundo discernimento" sobre as tentações do diabo:

1. ter cuidado e preocupação de trabalhar sempre para o bem;
2. crer que, sozinhos, nunca poderemos fazer nada de verdadeiramente bom;
3. confiar em Deus e, por seu amor, não temer nunca a batalha contra o mal, seja no mundo, seja em nós mesmos;
4. meditar com frequência nos eventos e palavras da vida de Jesus, sobretudo sua Paixão e Morte;
5. recordar-se que devemos morrer;
6. ter fixa na mente a memória dos bens do Paraíso;
7. ter familiaridade com a Sagrada Escritura, levando-a sempre no coração para que oriente todos os pensamentos e todas as ações.

"Um belo programa de vida espiritual, também hoje, para cada um de nós!", exclamou o Pontífice.

Acesse
.: Catequese de Bento XVI sobre Santa Catarina de Bolonha


"Queridos amigos, Santa Catarina de Bolonha, com as suas palavras e vida, é um forte convite a deixarmo-nos sempre guiar por Deus, a cumprir cotidianamente a sua vontade, também se muitas vezes ela não corresponde aos nossos projetos, a confiar na sua Providência, que nunca nos deixa sozinhos", explicou.

Apesar de todas as tentações e combates espirituais pelos quais passou, Catarina sempre anda de maõs dadas com o Senhor, nunca o abandona.

"E caminhando com a mão na mão do Senhor, anda sobre a via justa e encontra o caminho da luz. Assim, diz também a nós: coragem, também na noite da fé, também em meio a tantas dúvidas que possam existir, não deixa a mão do Senhor, caminha com a tua mão na Sua mão, crê na bondade de Deus; assim, andarás sobre a estrada justa!", disse o Bispo de Roma.

Bento XVI também destacou a grande humildade de Catarina, que não desejou ser qualquer coisa, não desejou aparecer. "Desejou servir, fazer a vontade de Deus, estar ao serviço dos outros. E exatamente por isso Catarina era credível na autoridade, porque se podia ver que, para ela, a autoridade era exatamente servir aos outros", ressaltou.


Santa Catarina

Mulher de vasta cultura, mas humilde. Dedicada à oração, mas sempre pronta a servir. Generosa no sacrifício, mas cheia de alegria para acolher com Cristo a cruz. Assim o Pontífice definiu Santa Catarina.

Ela nasce em Bolonha, na Itália, em 8 de setembro de 1413. As notícias sobre sua infância são escassas. Aos 10 anos, muda-se com a família para a cidade Ferrara, onde se torna dama de honra de Margherita, filha do Marquês do local. Começa a ter acesso a um vasto petrimônio artístico e cultural, que irá valorizar muito quando iniciar sua vida monástica.

Segundo o Papa, uma das características que a distingue de modo absolutamente claro é ter o espírito constantemente voltado para as coisas do Céu. Em 1427, com 14 anos, deixa a corte para unir-se a um grupo de jovens de famílias nobres que viviam em comum, consagrando-se a Deus.

Nesta nova fase da vida, tem notáveis progressos espirituais, mas também são grandes e terríveis as provações, sofrimentos interiores e tentações do demônio. Vive a noite do espírito, especialmente pela tentação da incredulidade com relação à Eucaristia, da qual é consolada pelo Senhor, após tanto sofrer, através de uma visão. A partir daí, toma consciência da presença real eucarística.

Em 1431, tem uma visão do juízo final. A terrível cena dos condenados a leva a intensificar orações e penitência pela salvação dos pecadores.

Catarina escreve sobre esse combate com o desejo de "alertar sobre as tentações do demônio, que se esconde frequentemente atrás de aparências enganadoras, para depois insinuar dúvidas de fé, incertezas vocacionais, sensualidade", disse Bento XVI.

No convento, apesar dos costumes da Corte, desenvolve os serviços mais humildes com amor e obediência. "Ela vê, de fato, na desobediência aquele orgulho espiritual que destrói toda outra virtude", ressalta o Papa.

Em 1456, seu mosteiro é chamado a criar uma nova fundação em Bolonha. Apesar de preferir terminar seus dias em Ferrara, o Senhor lhe aparece em visão para que aceite o encargo de Abadessa na nova missão. Parte com 18 outras irmãs.

No início de 1463, uma enfermidade se agrava e ela reúne-se com as irmãs em Capítulo pela última vez, para anunciar a sua morte e recomendar a observância da regra. Em 9 de março de 1463, falece. É canonizada pelo Papa Clemente XI em 22 de maio de 1712. A cidade de Bolonha, na capela do mosteiro de Corpus Domini, preserva o seu corpo incorrupto.


A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 8 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 7h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma).

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"
Amados peregrinos de língua portuguesa, que viestes junto do túmulo de São Pedro renovar a vossa profissão de fé: a minha saudação de boas vindas para todos vós, em particular para o grupo de Escuteiros de Penedono, desejando-vos abundantes dons de graça e paz do Deus Menino, que imploro para vós e vossas famílias com a minha Bênção Apostólica".


O Papa saudou os membros dos Legionários de Cristo, do Movimento Regnum Christi e dos Missionários Seculares Scalabrinianos, presentes na cerimônia.
Caros,
 
Com licença poética, gostaria de dizer que "Nossa Senhora está sentindo as contrações do parto do Menino" que veio para mudar a história da humanidade. Que nossos corações permitam que este Menino nasça e frutique em nosso meio. O Dom da Vida que se celebra a cada instante, do nascer ao por do Sol, te chama a uma experiência ímpar... muitas vezes insistimos em equalizar o que nos dá oportunidade de sermos maiores e melhores na fé.
 
  • Que neste natal a palavra AMOR, PERDÃO e COMUNHÃO sejam colocadas em prática no acolhimento do próximo, dos irmãos e principalmente por aqueles que precisam do nosso perdão, ou mesmo nos perdoar. Natal é experiência de vida, reunião de povos, de reis (magos) para o nascimento de apenas um rei, o Salvador, Jesus.
 
Este, se fez carne e nos mostrou que é possível amar, ser livre e seguir as vontades de Deus. Façamos deste exemplo nosso exercício diário. Caso cansemos, seu jugo será manso e suave, como sempre é, e nos dará o devido descanso e sustento quando preciso for.

O Natal de Francisco

São Francisco celebrava com inefável
alegria, mais do que as outras solenidades, o Natal do Menino Jesus,
afirmando que é a festa das festas, em que Deus, tornando-se criança
pequenina, dependeu de nós humanos.
Saibam, caros filhos, que a
pobreza (do Menino Jesus e de sua Mãe), a simplificação voluntária da
vida em prol da solidariedade é o caminho especial para a felicidade
plena".
O nome de Jesus Menino era para ele como o mel e o favo na
boca. (Frei Tomás de Celano, Livro da Segunda Vida de São Francisco, n.
199, 1-8)
Deus se faz menino para nos vencer no amor" (Papa Bento
XVI) O nascimento de Cristo "constitui a vitória da verdadeira luz sobre
a escuridão do mal e do pecado. Sua condição de Menino nos indica,
ainda, como podemos encontrar a Deus e desfrutar de Sua presença. É à
luz do Natal que podemos compreender as palavras de Jesus: “Em verdade
vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não
entrareis no Reino dos Céus”. (Mt 18,3)

Aquele que ainda não
compreendeu o mistério do Natal, não compreendeu o elemento decisivo da
existência cristã. Quem não acolhe Jesus com coração de criança, não
pode entrar no reino dos céus!

Que o Menino Jesus te visite trazendo Sua Paz e Salvação!!!

Frases de Santo Agostinho

"Não te cause aborrecimento imitar aquilo que te dá prazer elogiar."
(Santo Agostinho)


"A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria."
(Santo Agostinho)


"É preferível a tristeza de quem suporta a iniquidade do que a alegria de quem a comete."
(Santo Agostinho)


"O pecado é o motivo de tua tristeza. Deixa que a santidade seja o motivo de tua alegria."
(Santo Agostinho)


"Com a corrupção morre o corpo, com a impiedade morre a alma."
(Santo Agostinho)


"As lágrimas são o sangue da alma."
(Santo Agostinho)





"A medida do amor é amar sem medida."
(Santo Agostinho)


"As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem. "
(Santo Agostinho)


"Só o que faz bem ao homem pode fazê-lo feliz."
(Santo Agostinho)


"Onde não há caridade não pode haver justiça."
(Santo Agostinho)


"Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade."
(Santo Agostinho)


"Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar. "
(Santo Agostinho)


"A soberba gera divisão. A caridade, a comunhão. "
(Santo Agostinho)


"O comediante, representando, antes diverte que ilude seu público."
(Santo Agostinho)


"Creio para compreender, e compreendo para crer melhor."
(Santo Agostinho de Hipona)


"A compreensão é a recompensa da fé."
(Santo Agostinho)


"O coração delicado sofre menos das feridas que recebe do que das que faz."
(Santo Agostinho)


"Não há doente mais incurável do que aquele que não reconhece a sua doença."
(Santo Agostinho)


"Simular humildade é ser soberbo. "
(Santo Agostinho)


"Nossos dois primeiros pais foram Adão e Eva: ele foi o pai, ela, a mãe, logo somos irmãos. "
(Santo Agostinho)


"Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre. "
(Santo Agostinho)


"É a necessidade que te obriga a fazer casa, não o livre arbítrio."
(Santo Agostinho)


"A necessidade não conhece leis."
(Santo Agostinho)


"A ira gera o ódio, e do ódio nascem a dor e o medo."
(Santo Agostinho)


"Há homens que se agarram a sua opinião, não por ser verdadeira, mas simplesmente por ser sua. "
(Santo Agostinho)


"Ordem é a disposição que atribui a cada uma das coisas iguais ou díspares o seu lugar."
(Santo Agostinho)


"O pecador, ainda que seja rei, é escravo, não de um único homem, mas de tantos senhores quantos sejam seus vícios."
(Santo Agostinho)


"A verdadeira religião nos prescreve que amemos até nossos inimigos."
(Santo Agostinho)


"A verdadeira religião nos prescreve que não nos deixemos levar pela ira, mas que resistamos a ela."
(Santo Agostinho)


"Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria."
(Santo Agostinho)


"Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência."
(Santo Agostinho)


"O que mais Deus odeia depois do pecado é a tristeza, porque nos predispõe ao pecado."
(Santo Agostinho de Hipona)

Frases de Santos

“Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus nunca muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!” Santa Tereza d’Avila

“Sentimos raiva principalmente contra aqueles aos quais pensamos que propositadamente nos prejudicaram” Santo Tomás de Aquino

“A alma se degrada quando não se eleva com a esperança da imortalidade”
Clemente XIV (1705 - 1774 * papa que aboliu a ordem dos jesuítas)

“Onde estarão o passado e o futuro, se é verdade que existem”
Santo Agostinho (354 - 430 * teólogo e filósofo)

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.” São Francisco de Assis

“Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu:
há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” Eclesiastes - 3

“Pertence aquele que tem fome o pão que tu guardas; àquele que está nu a capa que tu conservas nos teus guarda-vestidos; àquele que está descalço, os sapatos que apodrecem em tua casa; ao pobre o dinheiro que tu tens guardado. Assim tu cometes tantas injustiças quantas as pessoas às quais poderias dar.” São Basílio

“Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda.” Santa Teresa de Ávila

“Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz.” Madre Teresa de Calcutá

“Senhor, reforma teu mundo, começando por mim.” De uma oração chinesa

O Diário de Santa Faustina


O DIÁRIO, escrito em forma de memórias, relaciona-se com os últimos quatro anos de vida de Santa Faustina. Apresenta a imagem da união dessa alma com Deus, bem como a profundeza da sua vida espiritual. O Senhor proporcionou a Santa Faustinagrandes graças; o dom da contemplação, o profundo conhecimento do mistério da Misericórdia Divina, as visões, as revelações, os estigmas ocultos, o dom de profetizar e de ler nas almas humanas,bem como o dom raramente encontrado dos esponsais místicos (v. Introdução do Diário de Santa Faustina, p. 9).


"Secretária do Meu mais profundo mistério, deves saber que estás em exclusiva intimidade Comigo. A tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a Minha misericórdia para o proveito das almas, que lendo estes escritos experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de Mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever" (Diário, 1693).
"Através de ti, como através dessa Hóstia, passarão os raios da misericórdia para o mundo" (Diário, 441).
"Meu Coração está repleto de grande misericórdia para com as almas, e especialmente para com os pobres pecadores. Oxalá, possam compreender que Eu sou para eles o melhor Pai, que por eles jorrou do Meu Coração o Sangue e a Água como de uma fonte transbordante de misericórdia. Para eles resido no Sacrário e como Rei de Misericórdia desejo conceder graças às almas (...) Oh! como é grande a indiferença das almas para com tanta bondade, para com tantas provas de amor. (...) para tudo têm tempo, apenas não têm tempo para vir buscar as Minhas graças" (Diário, 367).
"Ó infelizes, que não aproveitais esse milagre de misericórdia de Deus! Clamareis em vão, pois já será tarde demais" (Diário, 1448).
"Diz aos pecadores que ninguém escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, hão-de cair nas mãos da Minha justiça. Diz aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar dos coraçãos deles, para ver quando batem por Mim. Escreve que falo a eles pelos remorsos da consciência, pelos malogros e sofrimentos, pelas tempestades e raios; falo pela voz da Igreja e, se menosprezarem todas as Minhas graças, começarei a Me zangar com eles, deixando-os a si mesmos, e dou-lhes o que desejam" (Diário, 1728).
"Deus nunca força a nossa livre vontade. De nós depende se queremos aceitar a graça de Deus, ou não, se queremos colaborar com ela, ou desperdiçá-la" (Diário, 1107).
"...vi duas estradas: Uma estrada larga, atapetada de areia e flores, cheia de alegria e de música e de vários prazeres. As pessoas caminhavam por essa estrada dançando e divertindo-se — estavam chegando ao fim, sem se aperceberem disso. E, no final dessa estrada, havia um enorme precipício, ou seja, o abismo do Inferno. Essas almas caíam às cegas na voragem desse abismo; à medida que iam chegando, assim tombavam. E seu número era tão grande que não era possível contá-las. E avistei uma outra estrada, ou antes uma vereda, porque era estreita e cheia de espinhos e de pedras, por onde as pessoas seguiam com lágrimas nos olhos e sofrendo dores diversas. Uns tropeçavam e caíam por cima dessas pedras, mas logo se levantavam e iam adiante. E no final da estrada havia um magnífico jardim, repleto de todos os tipos de felicidade e aí entravam todas essas almas. Já no primeiro momento, esqueciam de seus sofrimentos" (Diário, 153).
"...Oh! como sinto que estou num exílio! Vejo que ninguém compreende a minha vida interior. Só Vós me compreendeis, Vós que estais oculto no meu coração e eternamente vivo" (Diário, 1141).
"...se a alma ama sinceramente a Deus e está unida com Ele interiormente, ainda que exteriormente se encontre em condições difíceis, nada consegue perturbar o seu interior e, mesmo no meio da corrupção, pode permanecer pura e íntegra, porque o grande amor a Deus lhe dá força para a luta, e também Deus a defende de maneira especial, até milagrosamente, se O ama sinceramente" (Diário, 1094).
"Nesse tempo o Senhor concedeu-me muitas luzes, para conhecer os Seus atributos. O primeiro atributo que o Senhor me deu a conhecer foi a Sua santidade. Essa santidade é tão elevada que tremem diante d’Ele todas as potestades e virtudes. (...) A santidade de Deus derrama-se sobre a Sua Igreja e sobre toda a alma que nela vive, embora nem sempre com a mesma intensidade. Existem almas inteiramente divinizadas, enquanto há outras que apenas vivem. O Senhor concedeu-me também o conhecimento do segundo atributo — o da Sua justiça. E esta é tão imensa e penetrante que atinge o fundo do ser e tudo diante d’Ele é manifesto em toda a nudez da verdade, e nada Lhe pode resistir. O terceiro atributo é o Amor e a Misericórdia. E compreendi que o Amor e a Misericórdia é o maior atributo. É ele que une a criatura ao Criador. E reconhece-se este imenso amor e o abismo da misericórdia na Encarnação do Verbo, na Sua Redenção; e foi aqui que reconheci que este é o maior atributo em Deus" (Diário, 180).
"Tudo o que é nobre e belo está em Deus (...). Ó sábios do mundo e grandes inteligências, conhecei que a verdadeira grandeza está em amar a Deus." (Diário, 990).
"Jesus, Vós me dais a conhecer e compreender em que consiste a grandeza da alma: não em grandes ações, mas em um grande amor. O amor tem valor e ele dá grandeza aos nossos atos. Embora as nossas ações sejam banais e vulgares por si mesmas, pelo amor tornam-se importantes e poderosas diante de Deus." (Diário, 889)
"A verdadeira grandeza da alma está no amor a Deus e na humildade" (Diário, 427).
"Quando a alma se aprofunda no abismo da sua Miséria, Deus utiliza Sua onipotência para enaltecê-la. Se existe na Terra uma alma verdadeiramente feliz, é apenas a alma verdadeiramente humilde. De início, sofre muito com isso o amor próprio, mas Deus, após o corajoso combate, concede à alma muitas luzes, pelas quais ela conhece como tudo é desprezível e cheio de ilusão." (Diário, 593).
"Para a alma humilde estão abertas as comportas do Céu, e cai sobre ela um mar de graças (...). Deus nada nega a uma alma assim. Uma alma assim é onipotente, ela influi no destino do Mundo inteiro. Deus exalta uma alma assim até o Seu Trono e, quanto mais ela se rebaixa, tanto mais Deus se inclina para ela, persegue-a com Suas graças e acompanha-a em todos os momentos com Seu poder. Uma alma assim está unida com Deus da maneira mais profunda" (Diário, 1306).
"no coração puro e humilde reside Deus, que é a própria Luz, e todos os sofrimentos e adversidades existem para que se manifeste a santidade da alma" (Diário, 573).
"...humildade é tão só a verdade. Na autêntica humildade não existe servilismo. Embora me considere a menor em todo o convento, alegro-me com a dignidade de esposa de Jesus" (Diário, 1502).
"Ó meu Jesus, Vós sabeis quantos esforços são necessários para conviver sinceramente e com simplicidade com as pessoas das quais a nossa natureza foge, ou com aquelas que, consciente ou inconscientemente, nos tenham feito sofrer; humanamente, isso é impossível. Em momentos assim procuro descobrir, mais do que em outra ocasião, a pessoa de Nosso Senhor nessas pessoas e, por Jesus, faço tudo por elas. Nessas ações, o amor é puro e tal exercício de amor dá vigor e força à alma. Nada espero das criaturas e por isso não sofro nenhuma decepção..." (Diário, 766).
"JJesus, meu modelo perfeitíssimo, com o olhar fixo em Vós irei pela vida seguindo os Vossos passos, adaptando a natureza à graça segundo a Vossa santa vontade e aquela luz que ilumina a minha alma, totalmente confiante em Vosso auxílio" (Diário, 1351).
"Este teu decidido propósito de te tornares santa é Me imensamente agradável. Abençôo os teus esforços e te darei a oportunidade de te santificares. Sê cuidadosa para não perderes nenhuma oportunidade que a Minha providência te oferecer para tua santificação. Se não conseguires aproveitar uma determinada oportunidade, não te inquietes, mas humilha-te profundamente diante de Mim e com grande confiança mergulha toda na Minha misericórdia. Dessa maneira, ganharás mais do que perdeste, porque a uma alma humilde se dá mais generosamente, mais do que ela mesma pede... " (Diário, 1361).
"Procuro e anseio por almas como a tua, mas elas são poucas. Tua grande confiança em Mim Me obriga a conceder-te graças sem cessar" (Diário, 718).
"...três virtudes devem adornar-te especialmente: humildade, pureza de intenção e amor" (Diário, 1779).
"Desejo ter-te nas minhas mãos como instrumento apto para realizar obras" (Diário, 1359).
"Estou exigindo de ti um sacrifício perfeito de oblação — o sacrifício da vontade. Nenhum outro sacrifício pode-se comparar com ele. Sou Eu mesmo que dirijo a tua vida e faço tudo de tal forma que sejas para Mim contínuo sacrifício. Farás sempre a Minha vontade e, para completar esse sacrifício, te unirás a Mim na cruz. Sei o que podes. Eu mesmo te darei muitas ordens diretamente, mas atrasarei e farei depender de outros a possibilidade de execução das mesmas. (...) deves saber, Minha filha, que esse sacrifício durará até a morte." (Diário, 923).
"Exteriormente, o teu sacrifício deve ter esta aparência: oculto, silencioso, repleto de amor, embebido de oração. Exijo de ti, Minha filha, que o teu sacrifício seja puro e cheio de humildade, para que Eu possa ter predileção por ele. (...) Aceitarás com amor todos os sofrimentos. Não te preocupes, se o teu coração, muitas vezes, sentir aversão e má vontade para com esse sacrifício. Todo o seu poder está contido na vontade e, portanto, esses sentimentos contrários não diminuirão a Meus olhos esse sacrifício, mas até o aumentarão o seu valor" (Diário, 1767).
"...mas cada conversão de uma alma pecadora exige sacrifício" (Diário, 961).
"...necessito de sacrifício repleto de amor, porque apenas este tem valor diante de Mim. Grandes são as dívidas contraídas pelo Mundo diante de Mim. Podem pagá-las as almas puras, pelo seu sacrifício, praticando a misericórdia em espírito" (Diário, 1316).
"...mas escreve-o para muitas almas que às vezes se preocupam por não possuírem bens materiais, para com elas praticar a misericórdia. No entanto, tem um mérito muito maior a misericórdia do espírito, para a qual não é preciso ter autorização nem armazém e que é acessível a todos. Se a alma nao praticar a misericórdia de um ou outro modo, nao alcançará a Minha misericórdia no dia do Juízo. Oh! se as almas soubessem armazenar os tesouros eternos, não seriam julgadas, antecipando o Meu julgamento com obras de misericórdia" (Diário, 1317).
"...conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do Inferno. (...) Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus. Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Estou escrevendo isso por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há Inferno, ou que ninguém esteve lá e não sabe como é. Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão, é justamente daqueles que não acreditavam que o Inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores" (Diário, 741).
"encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas; apenas nós podemos ajudá-las. (...) O maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria “Estrela do Mar.” Ela lhes traz alívio" (Diário, 20).
"...Hoje estive no Céu, em espírito, e vi as belezas inconcebíveis e a felicidade que nos espera depois da morte. Vi como todas as criaturas prestam incessantemente honra e glória a Deus. Vi como é grande a felicidade em Deus, que se derrama sobre todas as criaturas, tornando-as felizes: e então toda a glória e honra procedente da felicidade voltam à sua fonte e penetram na profundeza de Deus, contemplando a Sua vida interior. (...) Essa Fonte de felicidade é imutável em sua essência, mas sempre nova, jorrando para a felicidade de toda a criatura" (Diário, 777).
"Não tenho muitas visões desse tipo, mas mais freqüentemente convivo com o Senhor de maneira mais profunda. Os sentidos ficam adormecidos e, ainda que de um modo invisível, todas as coisas se tornam mais reais e mais claras do que se as visse com os meus olhos. A mente conhece mais num momento desses do que por longos anos de profunda reflexão e meditação, tanto em relação à natureza de Deus, como em relação às verdades reveladas, e também quanto ao conhecimento da própria miséria" (Diário, 882).
"Na minha vida há instantes e momentos de conhecimento interior, ou seja, luzes divinas pelas quais a alma recebe um ensinamento interior sobre coisas que nem leu em livros, nem foi instruída por qualquer pessoa. São momentos de conhecimento interior, que o próprio Deus concede à alma. São grandes mistérios" (Diário, 1102).
"Deus aproxima-se da alma duma maneira especial, conhecida apenas por Deus e pela alma. Ninguém percebe essa união misteriosa. Nessa união preside o amor e é só o amor que realiza tudo. Jesus se comunica com a alma de forma delicada e doce e, no Seu âmago, há a paz. Jesus lhe concede muitas graças, torna a alma capaz de participar dos Seus pensamentos eternos e, algumas vezes, desvenda à alma Seus divinos desígnios" (Diário, 622).
"...O Senhor, se exige alguma coisa da alma, dá-lhe a possibilidade de executá-la e, pela graça, torna-a capaz de realizar o que dela exige. E, assim, ainda que a alma seja a mais miserável, pode, por ordem do Senhor empreender coisas que ultrapassam o seu entendimento. O sinal, pelo qual se pode conhecer que o Senhor está com essa alma, é que nela se manifesta esse poder e essa força de Deus que a torna corajosa e valente. Quanto a mim, sempre de início me atemorizo um pouco com a grandeza do Senhor, mas depois penetra na minha alma uma paz profunda e imperturbável, uma força interior para o que o Senhor está exigindo em determinado momento" (Diário, 1090).
"Deus se comunica à alma de maneira amorosa e a atrai para a profundeza inescrutável da Sua divindade, mas, ao mesmo tempo, a deixa aqui na Terra unicamente para que sofra e agonize de saudade d’Ele. E esse amor forte é tão puro que o próprio Deus se deleita nele, e o amor-próprio não tem parte nas suas ações, (...) e assim [a alma] é capaz de grandes feitos por Deus" (Diário, 856).
"As almas eleitas são como luzes em Minhas mãos, luzes que lanço na escuridão do mundo e o ilumino. Como as estrelas iluminam a noite, assim as almas eleitas iluminam a Terra, e quanto mais perfeita é a alma, tanto mais luz lança em torno de si e alcança mais longe. Pode ser oculta e desconhecida até pelos mais próximos, porém a sua santidade reflete-se nas almas até nos mais distantes confins do mundo" (Diário, 1601).
"...existem almas que vivem no mundo que Me amam sinceramente, permaneço com prazer nos seus corações, mas não são muitas. Existem, também, nos conventos almas que enchem de alegria Meu Coração. Nelas estão gravadas Minhas feições (...) mas o seu número é muito pequeno. Elas são o baluarte contra a justiça do Pai Celestial e eles alcancem a misericórdia para o mundo. O amor e o sacrifício dessas almas sustentam a existência do mundo" (Diário, 367).
“Domingo da Pascoela. [Festa da Divina Misericórdia] Hoje novamente me ofereci em sacrifício ao Senhor, como holocausto pelos pecadores. Meu Jesus, se já está próximo o fim da minha vida, suplico-Vos humildemente, aceitai a minha morte em união Convosco como um holocausto que hoje Vos faço no pleno gozo das minhas faculdades mentais e com toda a consciência, com um tríplice objetivo: Primeiro — para que a obra da Vossa misericórdia se difunda pelo mundo todo e para que a Festa da Misericórdia seja solenemente aprovada e comemorada. Segundo — para que os pecadores recorram à Vossa misericórdia, experimentando os inefáveis efeitos dessa misericórdia, especialmente as almas agonizantes. Terceiro — para que toda a obra da Vossa misericórdia seja executada de acordo com os Vossos desejos e por certa pessoa, que dirige esta obra..." (Diário, 1680).

"Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas (...). Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate" (Diário, 699).

Percebi...

Percebi…

Percebi ultimamente o quanto as coisas têm um sentido mais concreto e materialista. Percebi o quanto um olhar diferente e maduro faz diferença no modo de viver e principalmente no modo de fazer escolhas. Percebi o quanto o ter tem um poder tão bom diante do ser, a ponto de substitui-lo.

Percebi que coisas importantes, perdem valor quando não dou importância a elas, percebi que um sonho sonhado só, é muito mais que um sonho. é um objetivo, e que um sonho sonhado por muitos se torna impossível de realiza-lo, é uma fantasia e ate mesmo um fetiche.

Percebi que a Fé nada mais é do que um mecanismo de defesa do aparelho psíquico, ou seja, apenas uma barreira que atrapalha o processo de desilusão tão bem trabalhado no decorrer de nossas vidas. Percebi o quanto podemos manipula-la e inconscientemente fazer dela instrumento de superstição e ilusão da realidade em que vivemos. Percebi que a Fé nada mais é do que desculpa para o nosso modo hipócrita e incompetente de viver. Percebi que a fé é apenas um modo de manipular a massa.

Percebi que a esperança é uma falácia sem sentido, onde falam dela sem fundamento ou comprovação. Percebi que esperança é futuro, e no egoísmo do futuro esgoto-me no presente. Percebi que esperança é a morte, a angustia de ser-para-a-morte, a angustia de que vou morrer é a esperança. Percebi que a esperança nada mais é do que a espera do Fim.

Percebi que o amor não é um sentimento e muito menos um dom. Percebi que o amor é apenas uma reação fisiologia, que denominaram como Amor. Ele é apenas um aglomerado de comportamentos e reações fisiológicas reforçada pelas contingencias do ambiente. Percebi que amor nem sempre só se paga com amor. Percebi que o amor pode ser também manipulador, soberbo, egoísta e destruidor. Percebi que o amor também se metamorfoseia, muda de forma, cor e sentido. Percebi que o amor nem sempre é rico e valioso, percebi que por vezes é melhor não tê-lo por completo.

Por fim percebi que o que escrevi é mentira e verdade....

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...na realidade o que realmente percebi, foi que eu mudei!.........e que as pessoas que estão ao meu redor também…..

...medite nisso!

Como foi e como Será

O TEMPO PASSA, ANOS VEM E VAI, MAS MUITAS PESSOAS E ATÉ NÓS MESMOS DEIXAMOS AS COISAS PASSAR POR PASSAR. POR ISSO, PRECISAMOS TER SEMPRE COMO PONTO DE PARTIDA A META MAIOR OU SEJA, SER FELIZ! COMO SABEMOS MUITAS COISAS QUEREM IMPEDIR OU ATÉ MESMO BLOQUEAR A FELICIDADE QUE DEUS TEM PARA CADA UM DE NÓS, DAÍ NOS CABE A CERTEZA: QUEM TEM JESUS TEM TUDO E NADA PODERÁ ABALAR E NEM INTERFERIR OS PROJETOS E OS PLANOS DE DEUS PARA SEUS FILHOS QUE É FELICIDADE SEM LIMITES!!! MUITAS PESSOAS TEM PERMITIDO QUE SOMBRAS, DÚVIDAS, INSEGURANÇAS, MEDOS, DEPRESSÃO , REVOLTA, ÓDIO , MÁGOA E TANTAS COISAS QUE IMPEDEM A FORÇA DE DEUS SER MANIFESTADA E CONCRETIZADA EM SUAS VIDAS! ESSAS COISAS TERMINAM ADMINISTRANDO AS VIDAS DOS FILHOS DE DEUS, E ISSO FERE O CORAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! O APELO MAIOR É QUE CONTINUEMOS SEGUINDO AMANDO, ATÉ PORQUE QUEM AMA SEMPRE VENCE! MAS AMAR É UMA DECISÃO, POR ISSO , QUE POUCOS SEGUEM AMANDO. E VALE LEMBRAR QUE AMAR NÃO É ENCENAR , POIS QUEM AMA PERMITE A ESSÊNCIA SER PERCEBIDA, SENTIDA E CONTAGIADA POR TODOS QUE OS CERCAM. É O QUE PRECISAMOS FAZER SEGUIR AMANDO, PERDOANDO, ENTENDENDO E SENDO UMA PONTE PARA QUE O OUTRO ENCONTRE DEUS E SINTA-SE SEGURO EM QUERER SER FELIZ E SEGUIR O AMOR, E QUEM SEGUE O AMOR NUNCA PODE PERMITIR QUE AS COISAS QUE SÃO DESAMOR PARALISEM O CAMINHO A SER PERCORRIDO! QUERO TERMINAR ESSA MENSAGEM DESEJANDO UMA VIDA CONTINUADA PELO AMOR E SEMPRE ILUMINADA PELA FELICIDADE!!! QUE O ANO QUE SE APROXIMA SEJA CONTINUIDADE DE UMA VIDA REPLETA DE AMOR, LUZ E PAZ! FELIZ ANO NOVO!!!!! GRAÇA E PAZ! COM CARINHO E ESTIMA SEU IRMÃO EM CRISTO

EDERSON GOUVEA
Demonstrai Frutos da Vossa Conversão(Mateus 3, 8)